Ipeúna, a cidade que acolheu a Korin
Publicado em: 21 de março de 2016
Ipeúna completa hoje, 51 anos e, por isso, prestamos uma homenagem a esta jovem cidade, que foi declarada, em novembro de 2015, a Capital da Agricultura Natural e que enche de orgulho toda a sua população e à Korin, que desenvolve seus projetos e vive grande parte de sua história no município!
Polo de Agricultura Natural visto do alto
Com pouco mais de 5 mil habitantes, o pequeno município de Ipeúna, no interior de São Paulo, foi fundado nos anos 1960 e se tornou o berço de uma das maiores produções de frangos livres de antibióticos do Brasil: a Korin.
É em meados de 1890, que a história da cidade começa, quando o fazendeiro Vicente Barbosa, considerado o fundador do município, realizou a doação de uma área de seis alqueires de terras, na região chamada Santa Cruz da Invernada. No local, foi erguida uma capela, em homenagem à padroeira: Nossa Senhora da Conceição. A notícia logo se espalhou e muitas pessoas começaram a povoar as terras, originando assim, a comunidade Passa Cinco, que, anos mais tarde, viria a se tornar a cidade de Ipeúna.
Segundo a prefeitura, o nome “Passa Cinco” foi uma homenagem ao rio, de mesmo nome, que banha toda a região. “Quem partisse da cidade de São João do Rio Claro, com destino à Santa Cruz, tinha que atravessar cinco águas. A primeira e a última a se transporem ficaram conhecidas como Passa Cinco”, explicam.
No ano de 1906, para acabar com as confusões, em razão da duplicidade de nomes, o distrito passou a se chamar “Ipojuca” (água suja, em tupi), devido às águas barrentas de um córrego dos entornos da cidade. O nome permaneceu até 1944, quando a vila foi, definitivamente, batizada de Ipeúna, cujo significado é “ipê preto”.
Localizada próximo ao município de Rio Claro, em um bioma de cerrado e mata atlântica, Ipeúna possui, segundo o CENSO de 2008, um PIB de R$95.016,817 mil. Apesar da maior parcela da população ser urbana, grande parte tira seu sustento do campo, em empresas agrícolas, como o caso da Korin.
Em 1990, a Igreja Messiânica, através da Fundação Mokiti Okada, adquiriu do reverendo Pedro Partezan, um dos líderes da expansão da Agricultura Natural no Brasil, a propriedade na qual a Korin Agropecuária, o CPMO e Korin Meio Ambiente desenvolvem suas atividades atualmente. O propósito inicial desta empreitada era o de promover a produção de alimentos naturais para que o local servisse de estímulo e modelo, de como seria possível se estabelecer uma agricultura sustentável, que respeitasse o meio ambiente e, cujos frutos, servissem como um alimento ideal para todos os seres humanos.
O polo industrial é reconhecido como modelo de produção sustentável pela EMBRAPA Meio Ambiente, o que também é um grande marco para a cidade. “A Korin oferece a maior arrecadação do município. Também é a companhia com o maior número de colaboradores que residem na cidade”, explica o diretor industrial, Luiz Carlos Demattê Filho.
Nos últimos três anos, a Korin recebeu na unidade de Ipeúna mais de 3 mil pessoas. Deste total, 458 foram estudantes e professores de diversas universidades brasileiras, além da visita de produtores, técnicos, pesquisadores e diretores de empresas dos EUA, França, Japão, China, Reino Unido e países da África e Américas Central do Sul.
Colaboradores da Korin: Grande parte do quadro funcional da empresa reside em Ipeúna
Da mesma forma, os programas “horta em casa e vida saudável” e “horta nas escolas” desenvolvidos pela Fundação Mokiti Okada, têm contribuído para o aprendizado e na conscientização de milhares de crianças e de famílias que passam a vivenciar em suas casas e escolas os maravilhosos dons da natureza, presentes no crescimento e amadurecimento de alimentos naturais saborosos. No âmbito da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, é desenvolvido talvez o maior projeto de hortas caseiras do mundo, com mais de 50 mil famílias adeptas ao programa.
Além da atividade industrial, e agrícola, Ipeúna investe também no turismo de aventura, aproveitando as belezas naturais como grutas, cachoeiras e trilhas, além do Parque Ecológico Henriqueta Barbeta – Salto do Nhô Tó e da Serra do Itaqueri, ponto mais alto do município, que possui 1028 metros de altitude. Da mesma forma, as celebrações católicas, como a festa do bairro rural de Santo Inácio, o Dia da Padroeira – Nossa Senhora Imaculada Conceição e a Festa de São Sebastião, atraem muitos moradores e turistas.
A relação entre a Korin e a administração da cidade também é positiva. Todos os anos, o prefeito Ildebran Prata e o vice José Antonio Campos, participam do Culto em Sufrágio aos Espíritos dos Animais, um evento de extrema importância para a empresa e que é prestigiado pelas duas maiores autoridades do município.
A Korin e seus colaboradores carregam muito carinho pela cidade e agradecem aos ipeunenses por abrirem as portas para a Agricultura Natural, acreditando na importância da alimentação natural para uma vida mais feliz e saudável.
Texto: Fernanda Silvestre. Fotos: Paulina Riquelme e Acervo Korin
Fonte: https://www.korin.com.br/blog/ipeuna-a-cidade-que-acolheu-a-korin/
Publicado por: Câmara
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